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Como a Air Liquide conseguiu terceirizar toda a sua Operação Logística?

IMG - Como a Air Liquide conseguiu terceirizar toda a sua Operação Logística?

Entrevistamos Valdir Vilas Boas, Gerente de Materiais na Air Liquide Brasil, ele trabalha na companhia há 18 anos e atua no centro de distribuição de materiais desde Fevereiro de 2016. Valdir é responsável pela linha de materiais que são destinados para manutenção, revenda e locação em todo o Brasil. Veja agora como foi a entrevista completa: 

Em que momento você conheceu a FTI?
Valdir: Conheci no ano de 2010. Foi quando eu tive a necessidade de armazenar uma linha de materiais importados, que era uma linha única. Esse foi meu primeiro contato, o Sr. Milton Ramos que era gerente comercial, na época.  

Ao vir aqui achei uma área muito ampla e conseguimos colocar cerca de 15 mil cilindros de aço carbono vindos da China. Na épocaeu era gerente comercial de uma linha de gases da Air Liquide Brasil, que eram armazenados nesses cilindros. 

Como foi o processo de negociação?
Valdir: Em 2016, quando eu vim para a área de materiais, nós estávamos instalados na Vila Carioca – SP e tínhamos uma restrição muito grande com espaço e também a localização que ficava em uma região de risco, então tínhamos que tomar uma decisão sobre ficar ou sair do local. Foi aí que eu retomei essa relação com a FTI. 

Eu vim até a FTI para fazer uma inspeção dos materiais que estavam armazenados e surgiu a primeira ideia de fazer a transferência do nosso centro de distribuição que ficava na Vila Carioca – SP para FTI em São Bernardo do Campo, e então iniciamos as negociações em Março de 2016. 

Toda mudança requer uma série de projetos e convencimento, afinal estávamos na mesma área há 20 anos. 

Quando você pensa em mudar, precisa fazer um projeto e apresentar para o comitê diretivo. Você precisa convencer as pessoas de que a mudança é necessária, de que ela será importante e definitiva. 

 

Vocês migraram 100% da Operação Logística?
Valdir: Nossa migração tem um caráter definitivo de pelo menos mais 20 anos, ou quem sabe até mais que isso. É tudo bem elaborado para garantir a nossa estabilidade no local.  

Na época, a FTI se dispôs a fazer uma série de adequações necessárias , que agora é uma área exclusiva da Air Liquide 

Hoje nós temos um endereço e um estabelecimento fiscal aberto com a prefeitura de São Bernardo do Campo, que fica dentro dessa área de cerca de 310 metros onde fazemos o acompanhamento das nossa operações, pois estamos In – house. 

Toda a operação de armazenagem fica sob a responsabilidade da equipe FTI. 

Como foi o processo de mudança?
Valdir: A mudança durou cerca de 30 dias com mais de 60 viagens de caminhão. Tínhamos um volume muito grande de materiais e isso trouxe a necessidade de adequação aos espaços.  

Nós trouxemos para a FTI parte das pessoas que operavam com a gente, que já eram terceirizados no nosso antigo armazém. Intensificamos uma operação com mais pessoas para fazer uma adequação. Nós viemos para cá no dia 17 de Agosto de 2018 e no mês de Novembro de 2018 já havia uma estabilidade dentro dessa operação. Foram cerca de 85 dias nesse processo buscando a normalização.  

No mês de Dezembro, após um inventário geral, nós entregamos a operação definitivamente para a FTI. 

Depois da migração da sua operação logística para a FTI, o que mudou?
Valdir: Para nós é uma operação In House e Out House ao mesmo tempo, pois hoje eu tenho uma área de 310 metros, onde existe uma delimitação com restrições físicas entre a Air Liquide e a FTI.  

A operação, a movimentação de materiais, o recebimento, a conferência, o direcionamento para posição, tudo isso é feito pela equipe da FTI, que hoje é o meu operador logístico. Ela utiliza o armazém dela para fazer essa operação, e estamos tão próximos que eu acompanho tudo pela janela. 

Hoje, um ano depoisnós temos uma operação mais estabilizadaConseguimos atender com até 2 dias de acordo com a disponibilidade do estoquenós fazíamos em três dias antes, agora é o dia do pedido e mais um em 80% dos casos 

Nós recuperamos a credibilidade, porque as pessoas não gostam muito da mudança, elas acreditavam que nós não conseguiríamos reverter o quadro. Mas foi uma situação que nós conseguimos reverter.  


Como é o relacionamento entre as empresas?

ValdirNós buscamos agora trazer melhoriasqualidade, que é um trabalho da Air Liquide e da FTI juntos 

A equipe criou um grupo ligado a área de qualidade e nós fazemos reuniões mensais para avaliar como a operação está se desenvolvendo e temos conseguido grandes melhorias.  

 

Quais são os planos a partir de agora?
ValdirA Air Liquideapesar de ter essa operação hoje transferida para a FTI, continua com uma visão de parceria 

Temos agora um plano de investimentos que deve chegar em cerca de R$620 mil reais em equipamentos destinados à armazenagem, isso vai nos ajudar a melhorar a operação tanto no processo de embalagem quanto de identificação de volumes com sistemas eletrônicos, que disparam mensagens para e-mails cadastrados. Equipamentos para impressão de selos de rotulagem.  

É hora de investir em modernização de uma operação completa. 


Você recomendaria a FTI para outras empresas?
Valdir: Hoje eu indicaria pelo relacionamento, que é algo muito importante!  

Quando você olha para o mercado, encontra muitas empresas que trabalham com esse segmento, mas uma das coisas que gera uma pontuação mais elevada para a FTI é a disposição que eles têm de assimilar sua necessidade e atuar em conjunto para implementar um projeto. Nesse quesito eu dou 9.  

Abertura para negociar e flexibilidade para adequar são quesitos muito fortes da FTI, estes itens foram decisivos para nossa vinda para cá. 

Melhorar é um desejo da Air Liquide e a FTI tem trabalhado para isso 

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